quinta-feira, 11 de novembro de 2010

A História da Lingerie

Por ficar debaixo das roupas, atuando discretamente no nosso corpo, pode parecer que ela passa despercebida. Mas este não é o caso! A Lingerie tem diversas funções, mas a maior delas é agradar aos sentidos. Seja o seu ou de uma pessoa especial.
Por isso, elas devem ser sempre belas, confortáveis e atraentes. Porém também têm de se adequar ao período a qual ela se insere.
É difícil acreditar, mas as mulheres já usavam lingerie no segundo milênio antes de Cristo! Em Creta, elas usavam um corpete simples que sustentava a base do busto, projetando os seios nus, inspiração na Deusa com Serpentes.

Do século XV ao XVI, durante o Renascimento, surgiram os famosos corpetes que desenhavam o corpo através de muita rigidez e sofrimento. No século XVII as mulheres puderam respirar! Os corpetes ainda eram bem exigentes, mas não apresentavam riscos à saúde.



A silhueta mais natural passou a ser adotada no começo de 1900, com mais flexibilidade nos corselets. Em 1913 surge o famoso soutien. Nos anos 20, as roupas íntimas eram formadas por um conjunto de cintas, saiotes, calcinhas, combinações e espartilhos mais flexíveis. E a lingerie passou a ter outras cores, além do tradicional branco.


Na década de 30, a roupa de baixo passou a ser fabricada em modelagens que respeitavam ainda mais a diversidade dos corpos femininos. E ,a partir de 1938, a Du Pont de Nemours anunciou a descoberta do náilon. As lingeries coloridas, finalmente, tornam-se bem populares. Mas em 1939, com o início da Segunda Guerra Mundial, o náilon saiu do setor de lingerie e foi para as fábricas de pára-quedas.



Com o final da Segunda Guerra Mundial, o New Look do costureiro Dior, lançado em 1947, propunha a volta da elegância e dos volumes perdidos durante o período da guerra. Para acompanhar a nova silhueta proposta pelo costureiro, a lingerie precisava deixar o busto bem delineado e a cintura marcadíssima. Surgiram os soutiens que deixavam os seios empinados e as cintas que escondiam a barriga e modelavam a cinturinha.



No final dos anos 50 e início dos 60, os fabricantes começaram a se interessar pelas consumidoras mais jovens. A Lycra foi lançada com sucesso, pois permitia os movimentos. A lingerie passou a ter diversos tipos de modelagens, embora, na maioria, ainda mantivesse os sutiãs estruturados.

No final dos anos 70 e início dos 80, a inspiração romântica tomou conta da moda. Cinta-liga, meias 7/8 e corseletes, sem a antiga modelagem claustofóbica, voltaram à moda. Rendas, laços e tecidos delicados enfeitavam calcinhas e sutiãs.



Dos anos 90 até os dias de hoje, a lingerie, assim como a moda, não segue apenas um único estilo. Modelagens retrô, como os caleçons, convivem com as calcinhas estilo cueca. Os sutiãs desestruturados dividem as mesmas prateleiras com os modelos de bojo. Tecidos naturais, como o algodão, são vendidos nas mesmas lojas de departamento que os modelos com tecidos tecnológicos.


Via manequim.abril.com.br

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